Coluna de Elisa Robson
Na última terça-feira (6), em Belo Horizonte (MG), o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva falou durante o 3° Acampamento Nacional do Levante Popular da Juventude, organização que faz críticas ao impeachment de Dilma e classifica o processo de “golpe”. Em seu discurso, para 7 mil jovens, Lula desafiou seus opositores a viver um “dia de pobre”, com a seguinte declaração:
“Eles pensavam que pobre era o problema desse país e nós provamos que pobre é a solução. Dê R$ 1 bilhão a um rico e ele vai transformar o dinheiro em uma conta bancária. Dê R$ 50 a um pobre e ele vai comprar o que comer, o comércio vai produzir, a indústria vai se desenvolver e os empregos vão surgir”.
O que Lula fez com essa declaração foi intoxicar o seu público jovem com mais um discurso populista. Ao lado de Dilma, Lula é co-responsável pelo maior desemprego no Brasil em 24 anos, deixando um país com mais de 11 milhões de trabalhadores sem ocupação. E esse é só um dos motivos que revelam a perversidade do assédio covarde do seu discurso.
Governantes populistas têm facilidade em utilizar bodes expiatórios e em recorrer a teorias conspiratórias para explicar por que o país está passando por dificuldades, ao mesmo tempo em que se apresentam à população como os salvadores da nação. Eles voltam o seu discurso especialmente para os que têm uma renda baixa, e enquanto isso são controladores do partido dominante e jamais explicam a fonte da milionária renda do seu líder.
Por isso, precisamos urgente de uma proposta de educação que apresente ideias liberais, que mostre para as novas gerações do Brasil o lado obscuro desse populismo, tanto em conceitos acadêmicos quanto em discursos claros e diretos. E podemos começar com Ludwig von Mises.
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