10.09.2016
A defesa do deputado afastado Eduardo Cunha citou o impeachment de Dilma Roussef no pedido de suspensão da sessão em que a Câmara vai julgar o pedido de cassação do seu mandato, prevista para amanhã (11). Os advogados alegam que é fundamental que haja isonomia e adote-se a mesma providência tomada pelo presidente do STF, Ricado Lewandowski, na época do julgamento de Dilma.
Apesar de a ex-presidente ter sido afastada, a bancada do PT conseguiu a realização de uma outra votação. E, no segundo processo, o Senado decidiu manter o direito da petista de assumir cargos públicos.
Outro pedido da defesa de Cunha é autorização para que os deputados possam apresentar destaques e emendas. Na prática, isso dará a aliados de Cunha instrumentos para sugerirem penas mais brandas e postergar a votação.
O caso está sob a responsabilidade do relator, ministro Edson Fachin.
Todo mundo, sabia que isso iria acontecer. Foi tudo tramado.